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Re: Barreiras ao Bitcoin no Oriente Médio
by
netox
on 11/01/2018, 00:20:39 UTC
Israelenses querem banir da bolsa empresas relacionadas a criptomoedas. No Egito, o Grão-Mufti, maior autoridade em direito religioso, emitiu uma fatwa (decreto baseado na interpretação das leis islâmicas), condenando o uso de bitcoins:

https://oglobo.globo.com/economia/regulador-de-israel-quer-banir-da-bolsa-empresas-ligadas-ao-bitcoin-22227543
https://exame.abril.com.br/mercados/autoridades-emitem-decreto-que-proibe-bitcoin-no-egito/
https://www.misr365.com/egypt-news/204152


Pelo que o que eu já conversei com alguns conhecidos que seguem o islã, o Bitcoin e diversos outros tokens estão de acordo com as regras que eles devem seguir. Inclusive no lançamento do token NAGA, que o Roger Ver foi garoto propaganda, havia um disclaimer no meio do White Paper falando que as leis islãmicas permitiam a compra.

    
Por isso vejo com bons olhos o projeto da BarterDEX da Komodo (KMD), que usa os Atomic Swaps para fazer as trocas de criptos. Se bancos e governos ficarem nessa de banir tudo, as trocas p2p e as exchanges descentralizadas serão a bola da vez no ano de 2018, junto com os projetos que prezam pela privacidade (como o Komodo também). As vantagens de uma exchange descentralizada:

1. Você tem a posse das suas moedas: risco zero de sumirem com seu dinheiro (Mt GOx, Coingather, Nicehash)
2. Não paga taxas e comissões (mas paga fee de rede na blockchain)
3. Outra vantagem é que consegue trocar quaisquer pares de moeda, não precisa usar Bitcoin ou ETH como intermediário para ir de A para B
4. As trocas ocorrem na rede descentralizada, ou seja, o governo não tem como saber que transações você fez (e assim ficar no seu encalço)

A título de informação: Fiquei sabendo ontem que o mesmo criador da KMD está também trabalhando na lighting (pelo menos é o que parece, mesmo nickname)