A economia está bagunçada e não há nada no horizonte que mude isso no curto prazo. O nível de desemprego se estabilizou em patamar elevado. Uma parte da população vive às custas da liberação de recursos do FGTS e PIS (via mudanças de lei aprovadas às pressas pelo governo federal). A conta de energia elétrica permanecerá elevada por muitos anos. O dólar sobe em função do aquecimento da economia americana e por razões internas do Brasil. As eleições prometem ser extremamente polarizadas, o que é péssimo para a "ordem e progresso". Os políticos e a máquina pública consomem os recursos que poderiam ser usados para investimento governamental nesse momento tão difícil.
O que há de bom no horizonte? As pessoas já se deram conta de todos esses problemas e estão buscando alternativas para ganhar a vida. A criatividade e a perseverança são qualidades fundamentais para viver esse momento.
E quanto ao futuro? Teremos forte impacto da automação nos próximos anos, fragilizando ainda mais as relações de emprego e exigindo novas medidas para atender às necessidades de "bem estar social".
E as criptomoedas com isso? Se bem desenvolvidas (e pelo jeito serão), poderão ser uma ferramenta de primorosa utilidade para que as pessoas intensifiquem suas trocas comerciais. É como se fosse um escambo, de pessoa para pessoa, mas modernizado, mais robusto e, a princípio, imune às ações governamentais. Pode ser uma ferramenta muito útil na busca de alternativas de trabalho e renda para as pessoas. Resta às pessoas apenas buscar qualificação profissional para que possam oferecer algum produto ou serviço que seja negociável nesse novo mercado.
Fiz aqui um pouco de exercícios futurista e fui até mesmo um tanto quanto exagerado, mas como dizem os antigos, "o seguro morreu de velho".