Se eu compro dólar de um banco ou doleiro, não estou importando dolar tambem. O doleiro que importou ele quando comprou de um estrangeiro. Mas o banco central ainda assim contabiliza da mesma forma. Só estão padronizando a contabilidade da forma que é mais benéfica pra eles.
Mas neste caso é o doleiro que pagou pela importação do dólar. Você só está comprando da mão dele, dentro do país, logo o banco central vai mirar o doleiro, não você.
Se o dólar já está dentro do país, não é importação. Mesma coisa com o bitcoin. Só o primeiro comprador que o importou, os demais estão movimentando dinheiro que continuará dentro do país.
Outra coisa, dólar só pode ser impresso pelo banco central americano, mas bitcoin pode ser minerado por qualquer um. Como é que o banco central vai saber se aquele bitcoin foi minerado aqui ou na China? Se foi minerado aqui, então nunca houve importação. Agora, se eles também consideram o bitcoin minerado no Brasil como importação, então o bitcoin deveria ter um país para holders.
Pelo que entendi, eles consideram todo bitcoin como não existindo dentro do brasil. então sempre que vc compra bitcoin, vc está "importando", e semrpe que vende está "exportando". Seria com ose a internet inteira estivesse fora do brasil.
No caso de quem minera, ele está importando bitcoin sem "pagar" por isso. Como se eu viajasse pros EUA, trabalhasse lá uma semana, e voltasse com os dolares que ganhei no bolso.
Uma noção totalmente errada, pois se o cidadão minera o bitcoin aqui, ele está gastando energia elétrica do Brasil. E se ele comprou e vendeu dentro do país, logo o bitcoin está sendo transferido entre carteiras armazenadas em computadores ou celulares dentro do país.
E se os provedores de internet são nacionais, logo a internet não está fora do país. Se estivesse, então que abrisse o mercado para concorrentes de fora, pois os provedores nacionais estão organizados num cartel, e você só tem duas opções na maioria das cidades brasileiras.
Se eles querem tratar a internet como um país à parte, então que levem uma proposta para a ONU de reconhecer o bitcoin como um país e designar terras para este país, além de passaportes para os holders.