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Re: REFLEXÕES SOBRE CRIPTOARTE - NINO ARTEIRO
by
cryptobaboon
on 14/10/2019, 11:58:47 UTC
Nós artistas estamos buscando criar novas formas de monetizar os nossos trabalhos de forma independente. A blockchain abriu grandes possibilidades para não dependermos mais de intermediários e da mídia tradicional. Isso já está muito claro e é totalmente possível. As plataformas de arte serão apenas um detalhe do processo, elas não são tão importantes e serão totalmente dispensáveis. Eu vejo que as redes sociais já são, e isso vai ficar cada vez mais forte, o portfolio e a galeria d@s artistas. @s artistas não precisarão mais de intermediários e da mídia tradicional para mostrar e vender os seus trabalhos. Pascal Boyart é um exemplo de artista que deixa claro que é possível monetizar, por exemplo, arte de rua. Veja: https://www.criptofacil.com/artista-frances-continua-a-inovar-com-a-venda-de-artes-de-rua-tokenizadas/
Wow! Essa eu não tinha visto ainda... realmente interessante! Mas algo me deixou encucado no exemplo que deram no artigo:
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(...)Infelizmente, não há indicação de onde exatamente Boyart pintou seu mural. A postagem não fornece detalhes sobre sua localização ou se o artista teve permissão do proprietário do prédio antes de pintar a peça.
Ué, você então está comprando uma arte que está pintada em um muro, que não sabe onde está e sequer se houve permissão do dono do muro para realizá-la e que nesse momento pode, por exemplo, ter sido repintado pelo mesmo ou quem sabe até implodido por uma construtora  Grin Nesse caso eu acho que a compra/valor se deram muito mais a caráter de contribuição para o artista do que para aquisição da obra em si - assim como o exemplo do endereço BTC que ele pinta juntamente a suas obras aguardando por doações.

Penso que a indústria da arte seguirá nesse compasso de evolução que você colocou, mas não acho que levará os mesmos valores. A descentralização veio para ajudar as massas, mas a centralização sempre terá lugar em meio às máfias  Undecided imagino, até que para os artistas que já façam parte do sistema, é mais cômodo permanecer com ele... quem sabe no futuro as novas gerações não se desprendam? Apesar de não ver isso ocorrendo, como nos bancos, fica minha torcida para que a humanidade acorde um dia entendendo que a centralização, ao menos nestes casos, sempre será um câncer.