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Re: REFLEXÕES SOBRE CRIPTOARTE - NINO ARTEIRO
by
Nino Arteiro
on 15/10/2019, 17:50:03 UTC
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Wow! Essa eu não tinha visto ainda... realmente interessante! Mas algo me deixou encucado no exemplo que deram no artigo:
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(...)Infelizmente, não há indicação de onde exatamente Boyart pintou seu mural. A postagem não fornece detalhes sobre sua localização ou se o artista teve permissão do proprietário do prédio antes de pintar a peça.


Ué, você então está comprando uma arte que está pintada em um muro, que não sabe onde está e sequer se houve permissão do dono do muro para realizá-la e que nesse momento pode, por exemplo, ter sido repintado pelo mesmo ou quem sabe até implodido por uma construtora  Grin Nesse caso eu acho que a compra/valor se deram muito mais a caráter de contribuição para o artista do que para aquisição da obra em si - assim como o exemplo do endereço BTC que ele pinta juntamente a suas obras aguardando por doações.

Penso que a indústria da arte seguirá nesse compasso de evolução que você colocou, mas não acho que levará os mesmos valores. A descentralização veio para ajudar as massas, mas a centralização sempre terá lugar em meio às máfias  Undecided imagino, até que para os artistas que já façam parte do sistema, é mais cômodo permanecer com ele... quem sabe no futuro as novas gerações não se desprendam? Apesar de não ver isso ocorrendo, como nos bancos, fica minha torcida para que a humanidade acorde um dia entendendo que a centralização, ao menos nestes casos, sempre será um câncer.


É mais a titulo de doação mesmo - sem a autorização do proprietário do muro a tokenização da obra pode ser contestada, fora o risco de ser destruída. A criptoarte é uma industria muito nova, vai mudar muito ainda... Já existe até criptoarte utilizando arte participativa - um painel com 1 milhão de pixels em que os usuários podem participar realizando alterações ao custo de 1 satoshi por pixel, sendo o pagamento feito pela  Lightning Network.

https://i.imgur.com/ngU9Sff.png

fonte: https://satoshis.place/






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Eu acho que, nesse caso do pascal Boyart, não é doação não. É a compra de uma arte, que poderá até ser revendida, caso o comprador queira. A ideia, nesse caso, é que a fotografia virou a arte principal, e não o grafite. Não tem importância se o dono do muro permitiu ou não. Não tem importância se a arte vai ser modificada ou eliminada do muro depois de um tempo. O importante é que ela foi criada e registrada através de uma outra arte: a fotografia.